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A arquitetura do Mosteiro de Odivelas
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Estilo arquitetónico do Mosteiro de São Dinis e São Bernardo é uma marca artística na história do tempo.
Tendo por base o trabalho desenvolvido pelo Grupo de Trabalho para o Centro Interpretativo do Mosteiro de Odivelas (GTCIMO), este edifício tem sido alvo de um estudo arquitetónico e de caracterização dos seus elementos construtivos, de modo a aprofundar conhecimentos sobre a génese e a evolução arquitetónica deste conjunto monástico.
O Mosteiro de Odivelas apresenta, hoje, uma confluência de estilos artísticos, como resultado de sucessivos acontecimentos nos seus séculos de existência.
Da construção original, destaca-se a cabeceira da igreja, marcada por características de estilo gótico. No entanto, devido à destruição causada pelo terramoto de 1755, predomina, por todo o edifício, o gosto à época da sua reconstrução: o estilo neoclássico. Exemplo disso, é o interior da igreja, onde se mantêm vários elementos decorativos característicos do barroco.
Também nos dois claustros – o Claustro Novo e o Claustro da Moura – encontramos soluções construtivas diferentes. O mais antigo (Claustro Novo) apresenta duas épocas de construção, sendo as alas sul e oeste mais antigas (século XVI), encontrando-se pontuado por elementos decorativos de estilo manuelino (portal) e de estilo renascentista (fonte). Também o Claustro da Moura foi reconstruído, apresentando-se marcadamente neoclássico. Assinalamos, igualmente, este estilo arquitetónico noutros espaços emblemáticos do Mosteiro, como a imponente galeria exterior (loggia) ou o antigo Refeitório das Monjas, sendo que, neste último, encontramos, também, elementos de outros estilos artísticos: o renascentista (base do púlpito) e o barroco (teto).
Legendas Fotos
Foto 1 – Pormenor ala do Claustro da Moura, estilo neoclássico
Foto 2 – Pormenor da cabeceira gótica na Igreja do Mosteiro
Foto 3 – Pormenor portal manuelino, Claustro Novo