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Estudo forense a D. Dinis é projeto pioneiro em Portugal
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Até ao momento foram já investidos cerca de 300 mil euros neste projeto.
Quando, em 2016, se iniciou o processo de conservação e restauro do túmulo de D. Dinis, sepultado no Mosteiro de São Dinis e São Bernardo, em Odivelas, não se sabia, ainda, que este processo viria a ser pioneiro em Portugal.
Inicialmente consagrado como uma intervenção de restauro da arca tumular, depressa se verificou que o trabalho podia, e deveria, ir mais além: tornava-se possível realizar um estudo científico, inédito, aos restos mortais do monarca cuja morte data de 7 de janeiro de 1325, e que escolheu o Mosteiro de Odivelas como a sua morada final.
Até ao momento foram já despendidos cerca de 300 mil euros neste projeto promovido pela Câmara Municipal de Odivelas com o suporte técnico da Direção-Geral do Património Cultural, de onde sairá um relatório que nos poderá dizer como era o rosto do Rei ‘O Lavrador’, qual seria a sua estatura, quais as doenças que o poderiam ter acometido, que tipo de vestimenta tinha quando foi sepultado, como estava a sua dentição, que tipo de alimentação mantinha ou, até mesmo, se terá marcas nos ossos da luta com o urso, protagonista da lenda que está na origem da construção do Mosteiro.
Este estudo científico pluridisciplinar envolve uma equipa de conservadores-restauradores, arqueólogos, historiadores, antropólogos forenses e especialistas em têxteis. A última vez que o túmulo de D. Dinis havia sido aberto fora em 1938. Quase 100 anos depois, estuda-se novamente aquele que foi Rei de Portugal durante 45 anos, tendo falecido com 64 anos.